domingo, 2 de março de 2008

O começo

[ON]
Arredores de Juno, quadrante desconhecido.
20:38 PM.


Tudo aconteceu muito rápido; fomos convocados em caráter urgente por Akahai Shora para ir atrás de um suposto militante do Culto a Morroc, que segundo ele, iria tentar roubar um dos amuletos do demônio. Reunimos o grupo e partimos o mais rápido possível a Byalan, onde o suspeito fora localizado. Porém, não foi só ele que encontramos: Kieru Ookami também estava lá, e sua primeira providência para tentar chantagear Akahai foi me tomar como refém. Maldita hidrofobia... acabei me enfraquecendo, tudo por causa desse maldito medo.

Foi uma situação difícil: por medo de me machucar, os membros do clã não me atacaram, e Piedoroshi realmente entrou em desespero. Entretanto, todo o cuidado deles não valeu de nada: Akahai resolveu atacar apunhalando Kieru com a espada, e eu como estava no caminho recebi todo o golpe. A sorte é que fui curada, e Pietro me ajudou. Ele estava realmente preocupado comigo... isso é bom. Ao menos sei que ele cuidará de Lilium decentemente.

Levou algum tempo para o corte fechar. Mesmo assim, fui andando com o resto do grupo até o outro andar da caverna, ainda meio assustada pela droga da água. Ao chegarmos no segundo andar, Kieru atacou novamente, e Akahai e ele travaram uma batalha. Porém, sem vencedores: um estranho relâmpago nos atingiu em cheio, e caímos, eletrocutados. Tentei me mexer, mas não consegui. Será que, no fundo, não consegui aprender nada com o treinamento do Roberuto? Depois de quase um mês tentando aprender algo com ele, assim que se voltarem contra mim vou morrer? Merda...

Sophia Asagao apareceu também nesta hora, mas não só ela: um homem encapuzado, de nome Ryan, dizendo-se cultista, apareceu. E ele logo mostrou que não estava mentindo. Sophia tentou ajudar-nos, mas foi difícil. Piedoroshi foi um dos mais afetados pelo choque, demorou pra se levantar.

Foi então que Ifaro sussurrou em meus ouvidos, e percebi que, pela primeira vez, ele tinha razão. Se eu queria fazer aquilo, essa seria minha chance mais perfeita, e eu não deveria desperdiçá-la. Então, me despedi de Pietro, caminhei até Aka e puxei a adaga. Cravei-a bem no peito dele, como nunca tinha feito com ninguém, e admito que me doeu muito ouvir o grito dele. Entretanto, era preciso.

O cultista acabou me teleportando para perto dele bem no momento em que estavam pra me atacar, e me protegeu. Consegui convencê-lo de minha lealdade para com Morroc... disse a ele que queria poder, algo que a Milícia nunca me daria. Então, ele invocou uma criatura, que atacou os milicianos, e fomos embora. Estamos agora em uma casa bonita e bem decorada, mas não sei direito onde fica. Só sei que estamos em algum lugar perto de Juno. Logo Juno... que ironia.

Piedoroshi parecia extremamente abalando quando partimos. Nunca pensei que fosse conseguir fazer isso...entretanto, estou contente. Consegui ser gentil com ele ao menos uma vez... espero que ele consiga cuidar de Lilium sem transmitir pra ela o ódio que se fez nele por mim. Espero que Roberuto esteja bem, não faço idéia de quando o verei novamente, nem sob que circunstâncias... e espero que Lilium me perdoe um dia.

Porém, apesar de estar contente por tudo ter dado certo, esse vazio no meu peito é tão grande que acho que nem todo o poder de Morroc poderia preencher. Meu Deus, espero que acabe logo tudo isso...

[OFF]

Foi um rp sensacional ^^ E confesso que até eu tive medo quando o Akahai me mandou PM falando que eu ia traí-los antes do planejado... entretanto, tudo correu perfeitamente, e agora Lenna é a inimiga pública nº 1 do Akahai xD

Queria postar logo aqui as torturas da Lenna, mas ainda não terminei de editar, então tá esquisitão @_@ E ainda tem mais uma conversa super íntima dela com o Roberuto, mas seu postar estraga a surpresa ^^ Então, melhor deixar pra mais tarde, quando a poeira baixar xD

Lenna.

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